quinta-feira, 21 de julho de 2011

Eu quero

Já posso parar de babar?

Não se renda

Já parou pra ouvir/ler discurso de político? “Vamos tirar as pessoas das ruas!” “Vamos acabar com a fome!” “Dessa vez, por todas, a desigualdade social não existirá mais!”.

CHEGA! Eu já cansei dessa mentira. Quer saber se esses políticos cumprem o que dizem antes das eleições? Ande pelas ruas da sua cidade. Mas, não apenas ande, e sim OLHE bem para o cenário que você vê.

Sim, eu vejo tudo ao contrário. Vejo gente sendo tratada como bicho. Gente que tenta achar comida no lixo. Vejo crianças em baixo do sol quente vendendo doce, ou apenas pedindo esmola. Vejo pessoas com muitos bens matérias. Sim, pobres com bens materiais, mas não o que agradam os nossos olhos. Papelão, latinha, ferro e lixo... São os “bens materiais” para aqueles que não têm nada.

Vejo, também, o olhar do outro. O outro que tem “tudo”. Tem seu carro e seu emprego. Sua família e sua casa. Sua felicidade está completa, pois ela está relacionada à suas conquistas. O desprezo rola sempre. Alimentar o próximo já não é mais obrigação nossa. Cuido da minha vida e tenho família pra cuidar, isso já basta.

Como um pequeno trecho da música "Tão Natural" da banda Crombie, "quem é esse cara enganando o eleitor? Tão natural, é tudo tão natural. Tão natural, é tudo artificial". O preço que o político paga na linda roupa que ele se apresenta, cada vez aumenta mais. Mas nem isso eles gastam o pouco dinheiro que eles ganham, pois até cota para roupa eles tem. Você percebe alguma coisa estranha? Sente que seu dinheiro às vezes sai da sua carteira e vai parar direto no bolso deles? Aliás, na conta do banco deles, pois eles têm muito dinheiro, então...



Se canse disso tudo. Abra a sua boca. Proteste. Pare de ficar indo pra justiça por coisas mínimas e parem de dar valor as modinhas como “bullying”. Se o mundo, uma vez apenas, tivesse sido reeducado e reestruturado, não haveria tanta polêmica para assuntos pequenos que devem ser tratados em casa e as nossas preocupações gerariam em torno do bem estar da nossa família e do nosso próximo.

Questione, não só por você, mas pelo outro também. Você, seu vizinho e o mendigo da rua merecem uma vida digna. Não acredite, definitivamente não acredite, em tudo o que você ouve e vê, principalmente na televisão. Estão querendo te comprar e, infelizmente, nossa vida não tem valido nada nas mãos deles. ACREDITE!

Nas mãos de Jesus sua vida vale muito mais que o mundo inteiro!

Blog: O Acampante

domingo, 22 de maio de 2011

Como antigamente





Em maio, no meio batista, é comemorado o "Mês da Família" e, como o de costume, as mensagens tem sido destinadas a esse tema. Hoje pela manhã tivemos uma mensagem um pouco diferente e de forma mais dinâmica. Um casal, que irá completar 50 anos de casados no ano que vem, ficou no palco e o Alexandre, diretor de missões em nossa igreja, conduziu a mensagem de forma que eles fossem respondendo perguntas contando experiências de "como conservar um casamento em 50 anos e o amor ser o mesmo". De início eu digo que as palavras foram ótimas e nos fizeram rir bastante.
Enquanto eu ouvia as experiências pensava "como é difícil ver/manter uma família unida como a de antigamente". Não estou aqui para dizer que antes tudo era perfeito, pelo contrário, com o desenrolar das histórias, antigamente, por se viver em um tempo mais difícil, é que deveriam existir mais problemas familiares. Mas não é o que realmente acontece...
O índice de famílias se separando aumenta a cada instantes. Brigas intermináveis, discussões por pequenos motivos, frutos de uma vida de correria que temos hoje em dia. Ninguém mais tem tempo para nada. Acabou aquele momento de reunir a família para comer. Aqueles passeios no feriado? Raramente acontecem, pois estamos aproveitando esses horários vagos para descansarmos, de tanto estudarmos e trabalharmos. O ter tem mais valor que o ser a cada momento e isso tem influenciado em mais horas de trabalhos, mais desgastes físicos e mentais e consequentemente isso tem atingido da pior forma a família, as pessoas que você convive e que mais ama. Podemos perceber também que o mundo tem cada vez mais influenciado, por exemplo com o fato de família poder ser formada agora por dois pais ou duas mães... Lamentável o que tem acontecido. Estão cada vez mais se desviando dos ensinamentos de Deus.
Para tentar mudar esse quadro nós temos que mudar primeiro. Fale com Deus, ore, leia bastante a bíblia... Seja sempre uma boa pessoa. Dê o seu melhor. Evite brigas e separe mais tempo para a sua família.
Quando você pensar que não tem ninguém mais que possa te ajudar pense na sua família. Tenho certeza de que sempre terá um membro te esperando.
Deus criou coisas maravilhosas e uma das melhores é a família!

"...Porém, eu e minha casa serviremos a Deus" Josué 24:15

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Deus fora do quadradinho

Precisamos de uma teologia que não ponha Deus num cercadinho das coisas religiosas. Deus fala, se ouvimos. Deus ouve, se falamos. Deus se manifesta, se queremos. Não podemos nos esconder dEle, mas, por vezes, achamos que podemos. Deus está no nosso trabalho, mas, por vezes,  achamos que ele não se interessa pelo nosso trabalho. Deus está na praia, mas, por vezes, achamos que tem horror ao nosso lazer. Deus está na sala de aula, mas, por vezes, achamos que Ele não pode ser nosso colega. Deus está no laboratório de pesquisa, mas, por vezes, achamos que ali cuidamos de coisas que não combinam com Ele. Deus está no consultório onde recebemos ou damos consulta, mas, por vezes, achamos que não precisamos. Pensamos em Deus como transcendente, e Ele o é, mas o que Ele é mesmo é onipresente, docemente. 
Israel Belo de Azevedo

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Cristolândia

Participar de um fim de semana na Missão Batista Cristolândia-SP, pra mim foi um prazer. Lá pude presenciar todos os sentimentos possíveis.

Ao chegar, aquele sentimento de alívio e de agradecimento a Deus pela viagem. Ao longo do dia, sentimentos de pena ao ver as situações das pessoas nas ruas. E a noite, sentimento de tristeza absoluta, vendo, até crianças, nas ruas se rendendo as drogas bem na minha frente.

Chegamos no sábado bem cedinho, e participamos do primeiro culto. Moradores de ruas e usuários de drogas chegam para o culto e depois é servido um café para eles. A tarde foi livre para passearmos. De noitinha voltamos para mais um culto.

Após o culto foi o grande momento. O momento de sairmos para as ruas... E que tristeza. Levar a palavra de Deus para aquele povo é um dever nosso.

O método usado para abordarmos as pessoas foi o de dar um copo de água, pois os usuários de drogas sentem mais sede do que fome. A cada abordagem uma surpresa e uma reação. Pessoas alucinadas tentavam entender o que queríamos falar.

Infelizmente, tivemos a ideia de como seria um “Lixão Humano”. Em uma rua, no máximo em uns três quarteirões, mais de mil pessoas jogadas na rua (e eram poucas pessoas, pois nesse dia estava chovendo).

Foi péssima a parte de ver a situação precária que esse povo se encontra, mas foi maravilhoso poder levar Jesus a eles.

O mais gratificante é você chegar a base da Cristolândia e ver que muitos já estão sendo restaurados e estão mudando a sua vida...

Acho que uma das coisas que mais me emocionou foi a parte que os ex dependentes químicos começaram a cantar. Na parte “Eu sou livre” eles cantavam com tanta força que é de se envergonhar quando a maioria das vezes ligamos mais para a voz afinada e bonita do nosso amigo... Lá, o que prevalece, é o amor que Eles encontraram em Deus e esse amor os leva a declarar em alto e bom som que Jesus pode muda a Cracolândia para Cristolândia... Mas Ele não vai mudar sozinho, pois essa é uma missão que Ele deixou para nós.

Contribua com esse trabalho. Sua oração pode transformar vidas... Interceda, presencie o que Deus tem feito naquele lugar.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Cada um no seu quadrado

Tenho observado que ultimamente cada um tem vivido apenas em seu mundo. Todos tem tido pouco diálogo pessoalmente. Parece que essa tecnologia toda tem ajudado isso a ir cada vez mais para frente.

Irmãos andam um do lado do outro, cada um com seu fone de ouvido, cada em seu mundo, sem ter nenhum contato mais próximo. Aqueles vagos horários de almoço em família durante o dia estão sendo esquecido, quando parte de um a vontade de almoçar em frente a uma TV. E lá se foi o único momento do dia em que eles teriam para conversar. Pais têm cada vez mais trabalhos para poder dar uma vida melhor para sua família, e seus filhos cada vez mais cursos, estudos, aulas daqui, aulas da li. E o tempo? Só se esgota.

Parece que têm ficado perdidos no tempo, aqueles momentos em família. Creio que os conflitos e brigas podem se agravar devido a estes problemas.

Falar desse assunto é um pouco complicado, pois quem é que não tem o “seu mundo” hoje em dia? Quem é que não fica conectado quase o dia inteiro no twitter, um blog como esse, e em outras redes sócias, praticamente isoladas em uma sala onde há milhares de pessoas e todas preferem conversarem consigo mesmo?

Pode parecer estranho, mas devemos deixar um pouco de lado isso tudo e começar a gastar mais tempo com o real. Com seus amigos mais próximos, pois eles precisam de você. Todos precisam de uma companhia carnal, não apenas virtuais.

“Só vai quem aguenta, e quem aguenta Deus sustenta!”

Frase dita pela Missionária Soraia, da Missão Batista Cristolândia.

Hoje começará um final de semana com muitos desafios para mim, creio eu. Irei, juntamente com a minha igreja, na Missão Batista Cristolândia – SP. Lá iremos participar do projeto missionário maravilhoso com os moradores de ruas, pessoas drogadas etc.

Em janeiro eu pude conhecer a missão de pertinho e vi o que Deus tem feito através de vidas que tem se dedicado a esse trabalho. Me encantei e Deus sabe do desejo do meu coração. Quero ser benção para as pessoas que estão lá.

Se doar para fazer um trabalho desses, ao menos que seja em um final de semana, é o mínimo que podemos fazer, pois nada compensará o preço que Jesus pagou por nós e o nosso dever é levar essa mensagem de amor a todos que estão a nossa volta.

Que Deus nos abençoe, espero conseguir escrever algo enquanto estiver lá. Mas caso o contrário, postarei quando voltar.